| Sumario: | Devido {hooka} crescente demanda no consumo de café descafeinado, o estudo da variabilidade do conteúdo desse alcalóide no germoplasma de café é de grande importancia. Programas de melhoramento visando cafeeiros com baixos teores de cafeína nas sementes depende dessas informaçoes. Neste trabalho analisou-se o teor de cafeína em sementes de mais de 500 cafeeiros da Seçao de Genética do Insituto Agronomico de Campinas, a grande maioria de Coffea arabica, compreendendo seleçoes avançadas, cultivares antigos e, entre outros, introduçoes da India, Etiópia, Quénia e Arabia Saudita, pertenecentes ao banco de germoplasma. Com exceçao da variedade Laurina de C. arabica, com baixo teor (0.7 per cento) e híbridos de C. canephora, com valores mais elevados, a maioria dos indivíduos apresentou teores de cafeína ao redor de 1.0 per cento e 1.2 per cento. Foi observado em um cafeeiro da variedade Icatu o maior teor (1.7 per cento) e em um da variedade Bourbon Amarelo o menor (0.8 per cento). Considerando o grande número de indivíduos, a diversidade do germoplasma de C. arabica analisado e a falta de variabilidadepara baixo teor de cafeína encontrada nessa espécie, sugere-se que um programa de melhoramento visando teores abaixo de 0.7 per cento encontrado no Laurina, seja baseado em cruzamentos dessa variedade com outras espécies de Coffea.
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